domingo, 5 de agosto de 2007

ONDE ESTÃO OS PRECEITOS

Costumo ser o que sou,

Diferente das coisas iguais.

Na maioria não estou,

Nem consto das regras gerais.

Os homens são diferentes,

Nunca houve um igual,

Mas agora infelizmente

Quem foge a regra é anormal.

Todos temos uma personalidade,

Mas não sabemos onde está,

Nem que a sua finalidade

É simplesmente amar.

Ela está é esquecida

Atrás dos velhos preconceitos

Por medo a deixamos escondida,

Mas nela é que estão os preceitos.


MAIS UMA TENTATIVA

Tento escrever, mas não posso,

Porque pessoas nunca acatam

O que uma criança diz.

Sou criança e sou feliz

Só porque tenho esperança

No fundo do coração.

Não quero ouvir elogios,

Pois elogios são frutos

De corações vazios,

Com palavras sem sentimentos.

Prefiro ver nas pessoas

O desejo de aproveitar

Sementes de experiência,

Fazendo nascer uma flor,

Onde não existe amor,

Só comodismo profundo,

Pois sozinho ninguém muda o mundo.

Sozinhos ou acompanhados

Os homens desesperados

Preferem não mais tentar.

Mas nos foi dada uma vida

E a responsabilidade é só nossa.

Mas se boa é graças a nós

E se má é culpa de Deus, do destino,

Ou de outra pessoa qualquer,

É o que erradamente pensamos.

A sua vida é só sua

E não é feliz quem não quer.

Eu sou feliz porque quero,

Mas vão me chamar de hipócrita.

Hipócrita é palavra de boca sem sentimento,

Que só conhece fingimento,

Pois é o que tem no coração.

Não precisa me invejar,

Pois você pode tentar

Se realmente quiser.

Mas se for egoísta desista,

Pois egoísta só quer querer,

Ou então tente mudar.

Se você achar impossível;

Impossível é para o comodista

Que não aprendeu a tentar.

Eu não posso dizer mais nada,

Só posso pedir que tente,

Pois da sua felicidade depende

A felicidade do mundo.


SALVEM A MÃE


De todas as coisas do mundo

A mais linda é a Natureza.

Ela nos dá a Paz necessária

E também doçura e pureza.

O Homem faz parte dela,

Embora se esqueça disso,

E sempre prefere troca-la

Por dinheiro e mil compromissos.

Edificando e poluindo

Vai o “animal racional”

Simplesmente destruindo

Seu habitat natural.

E por estar sempre correndo

Sem nunca poder parar,

Ele vai se esquecendo

Que também precisa da Terra, do Céu e do Mar.

Porque pensa ser racional,

Age irracionalmente;

Destruindo plantas e bichos

Está pensando só no presente.

E assim vai este ser

Desequilibrando a ecologia.

Achando que isto é viver,

Não encontra a Paz nem a Harmonia.

Não sei qual é o direito

Que o Homem acha que tem

De destruir a Natureza

Se ele se destrói também.

As tartarugas chegam ao fim,

E as pragas estão sobrando.

Há seca onde não havia

E onde fazia calor está nevando.

Os pólos se derretendo,

O mar já começa a subir

E ninguém sabe pra onde

Nós poderemos fugir.

E por isso tudo, amigos,

É que eu quero perguntar:

Do jeito que as coisas andam

Onde é que nós vamos parar?

VOCÊ

Quero te ver.

Quero te amar

Quero te encontrar.

Do teu sorriso

Participar.

Poder te completar.

Quero ser tua

E toda nua

O dia inteiro andar.

Quero viver

Só para o Amor,

E assim me elevar.