Quando todos estão indo
Eu estou voltando
Quando todos estão chegando
Eu estou saindo
Quando todos estão sorrindo
Eu estou chorando
Quando todos estão cantando
Eu estou dormindo.
Quando todo mundo mente
Eu sou verdade
Onde tudo é vaidade
Sou indigente
Quando está tudo dormente
Sou sensibilidade
Onde há prolixidade
Eu sou silente
Quando se espera de mais
Eu nada peço
E os fatos não impeço
São vens e vais
Como rios no meu cais
São sem regresso
E fadados ao progresso
Não voltam mais
(29.09.2008)
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