A dor emerge
Do submergir da doçura,
Da necessidade de vestir a armadura.
A dor já está velha,
Cansada e fraca
De tanto dar murros em ponta de faca.
E se traveste de força,
Couraça, coragem;
Bagagem pesada de mais para a viagem.
Eu quero despir-me
De vez deste escudo
E voltar a ser doce como fruto maduro
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