Que fosse leve e solto como a brisa
Mas ainda não está no meu esquema
Além de mulher e mãe ser poetisa.
De qualquer forma estou feliz agora;
Botei todos os fantasmas porta afora.
E assim ao sabor das ondas do destino
Estudo, amo, trabalho, de tudo um pouco,
É excitante de mais, quase alucino...
O destino é sempre um grande louco.
Vou buscando a poesia de estar só,
Confiando no tempo que desate o nó.
E acreditando em coisas tão subjetivas
Encho-me de esperanças e otimismo,
Mas neste mundo as coisas não são definitivas,
Por isso temo cair n’algum abismo.
O destino é sempre novo e isso me acalenta.
Mas da segurança que preciso não me alimenta.
Mas tudo são fatos e fatalidades
Que a própria vida há de resolver,
Mas fazer dela uma banalidade
Pode ser um dom, mas não o quero ter.
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