Integrar a própria sombra e manter o comportamento ético; esta é a forma mais efetiva de se transformar o mundo.
Um dos problemas do mundo é a dicotomia maniqueísta que nos faz ver o mal fora de nós e, portanto, o outro como adversário, que nos impele à comparação, à rivalidade, ao combate e à dizimação.
Assumir a sombra é assumir o valor do Planeta Nutriz e feminino que nos acolhe, é assumir o valor de nossas vísceras, de nossas entranhas, do sangue que corre em nossas veias e nutre a escuridão profunda de nosso útero fértil.
É arcar com os expurgos e dejetos, que deveriam ser alimentos, reciclados pelo e para o Planeta e não resíduos que após saírem de nós têm seu destino irresponsavelmente ignorado.
É aceitarmos, humildes, nossas imperfeições, sem atribuí-las a outrem, e poder então adotar um comportamento que não degrada e nem prejudica nenhum ser.
É honrar nossas palavras e nossos atos, para que, embora imperfeitos, sejamos dignos de confiança.
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